domingo, 27 de novembro de 2016

Jefinho: ‘Choro pelo Macaé Esporte’

O sucesso meteórico do Macaé Esporte despertou grandes paixões em muitos torcedores das mais diversas faixas etárias.

Não existe dúvida de que o Macaé Esporte é o maior orgulho de muitos macaenses.

Jefinho Santos, nosso entrevistado de hoje, é um deles.

Membro da torcida organizada Leões de Macaé, desde 2009, ele faz questão de frisar que comparece em todos os jogos do Macaé Esporte no Moacyrzão, e que gosta de viajar atrás da equipe.

“Nesse período, morei 3 anos em Brasília. Mesmo assim, não perdi um jogo televisionado. Quando derrotamos o Botafogo por 4 x 2, eu era o único torcedor eufórico no bar aonde o jogo estava passando. Tinha um monte de botafoguenses não entendendo nada”, declarou Jefinho.

“No próximo ano, tenho certeza que o Mirinho (presidente do Macaé Esporte) vai montar um grande time. Espero que ele consiga ônibus para a torcida ir nos jogos no Rio de Janeiro.

O Globo Esporte já anunciou que o Milton Raphael (goleiro) permanece no clube. Isso é fantástico. Ele é nosso ídolo. Um grande time começa com um grande goleiro.

Outro grande ídolo é o Pipico. Saiu na mídia que o Guarani dispensou a equipe inteira. Quem sabe se ele não volta para o Macaé?

Nossa torcida é muito atuante. Temos uma sede no Parque Aeroporto. Semana passada, fomos à Campos para confraternizar com a torcida do Americano. Houve um período em que mandamos jogos no Godofredo Cruz (no período da construção do Moacyrzão). Isso estreitou o relacionamento das duas torcidas.

Outro monstro sagrado na história do Macaé Esporte foi o camaronês Steve. Ele é inesquecível.

Acho que o Macaé Esporte tem que valorizar mais a base. Tem muito garoto talentoso jogando nas categorias inferiores.

Espero que haja uma enorme mobilização nas redes sociais para lotar o Moacyrzão nos nossos jogos do Campeonato Carioca. Os ingressos têm que ser vendidos a preços populares.

Sempre acreditei que o lugar do Macaé é na Série B do Brasileirão. Nesse ano, quando estreiamos derrotando a Portuguesa, no Canindé, achei que estávamos voltando para lá. Em 2017, isso vai acontecer.

Outro jogo inesquecível foi uma vitória sobre o América por 2 x 1. Estávamos perdendo e o Pipico entrou mudando o jogo. Esse resultado rebaixou o América.

Uma das derrotas mais doídas foi para o Paysandú, nas quartas de final do Brasileirão de 2012. Vencemos por 3 x 2, mas o resultado não foi suficiente para garantir o acesso.

Ainda não acredito que o Macaé chegou na Série B e caiu. Foi o dia mais triste da minha vida. Chorei muito.

O Campeonato Carioca do próximo ano será dificílimo. O Bangu está contratando o Loco Abreu. A Cabofriense, o Leandro Eusébio. O Macaé tem que trazer alguém de nome”, concluiu Jefinho, que administra o ‘Macaé EC é paixão’, maior grupo da torcida do Macaé no facebook.



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